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Os 3 níveis do horóscopo

domingo, 19 de novembro de 2017

Astrologia Esoterica (Catalunha - Espanha)





Um estudo astrológico dos acontecimentos de Catalunha

Olá, deste blog, atualmente quase totalmente gerenciado de Barcelona, consideramos que é um dever publicar um artigo que relacione a astrologia com os importantíssimos fatos sociais e políticos que há algum tempo estão ocorrendo em nossa estimada e preciosa cidade, assim como também na Catalunha e na Espanha.

Na era de Aquário é preciso prestar atenção ao aspecto social, pois é e será através de seu correto manejo que pouco a pouco se irá manifestando a Fraternidade como reflexo externo do Reino de Deus na Terra

É dever da Alma, pois, estarmos atentos, reflexivos e ativos aos acontecimentos sociais de grande envergadura que afetam as pessoas, ideias e leis sociais condicionantes. Como sabemos, a atenção pelo maior sempre inclui a correta consideração pelo menor ou mais próprio.

A astrologia tem muito que dizer sobre os tempos, energias e significados implicados nos eventos importantes, por isso neste artigo realizaremos, através do estudo de determinadas cartas, uma reflexão astrológica (esotérica e exotérica) sobre os eventos que estão sacudindo atualmente a Espanha e, sobretudo, a Catalunha. Eventos que, devido ao valor universal dos princípios que estão jogo, também afetam a Europa e o Mundo.

Por outro lado, também dizer que a melhor forma de aprender astrologia é abordando as cartas dos grandes nascimentos e/ou acontecimentos.



 
O 6° Raio – Sagitário da Espanha

Espanha, sobretudo desde o matrimônio dos Reis Católicos com seu triunfo cristão sobre os mulçumanos e suas posteriores conquistas imperialistas, é um país que muito bem pode ser considerado como uma poderosa unidade ou nação; embora, de uma óptica mais moderna, também é muito certo que Espanha pode ser considerada como um rico conglomerado de nações e línguas: Castelão, Basco, Galego e Catalão.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

As casas 4, 5 e 6





O Significado esotérico das casas 4, 5 e 6.

Para a astrologia esotérica, as casas não têm um significado muito relevante, já que se considera que o poder material que exercem sobre o sujeito diminui na medida em que este demonstra contato com a Alma e, portanto, maior consciência da energia que transmitem os 12 signos e suas três cruzes correspondentes.

Ainda assim é muito importante considerar o significado esotérico que se oculta após o poder exotérico das casas, Essência que em toda ação externa se esconde sempre um significado ou estado de consciência (aspecto subjetivo) que merece ser analisado.



A Casa 4

Esotericamente falando, na casa 1 faz ato de presença a mente, como a intenção enfocada e criadora na casa 2 do desejo, a sensibilidade que na casa 3 se reflete como a comunicação ou interação etérica entre as duas partes implicadas, a material e a espiritual, que finalmente se manifestam na casa 4, regida pela Lua, como a forma densa.  Os 3 sagrados unificados e manifestados no 4.

sábado, 22 de julho de 2017

Una interpretação esotérica do horóscopo de Wolfgang Amadeus Mozart




Wolfgang Amadeus Mozart

Ao escutar a música de Mozart, qualquer pessoa sensível se dá conta de que estamos ante a música de uma Alma grande, uma mente privilegiada e um coração alegre, um músico dos pés à cabeça com um sentido excepcional da melodia.
É uma música que te faz sentir uma razão maravilhada, um impulso de alegria e liberdade, um todo tão em seu justo lugar que te deixa perplexo e agradecido.
Certamente, ante tanta luminosidade, podemos pensar sem medo de errar que Mozart foi uma Alma com um elevado grau evolutivo e que isto, necessariamente, deverá se ver refletido no horóscopo de sua Alma.
Como já temos afirmado1 mais de uma vez neste blog, quando uma consciência muito evoluída exerce fortes influências sobre seu ambiente social, em seu horóscopo fica evidente seu raio da Alma. Como é em cima é embaixo.


O 4º Raio de Harmonia e Beleza

É uma evidência que a música de Mozart está plena de refinadas e generosas melodias e, neste sentido, em relação às Almas pertencentes ao 4º Raio de Harmonia e Beleza, o Mestre Tibetano nos diz:
As composições musicais de quarto raio são plenas de melodia, porque o homem que pertence a este raio ama a melodia”
Psicologia Esotérica I - Alice Bailey

sábado, 20 de maio de 2017

As casas 1, 2 e 3












O significado esotérico da casas 1, 2 e 3 do horóscopo
Para a astrologia esotérica, as casas em si mesmas são uma limitação que deve ser transcendida através da qualidade ou luz que oferecem os 12 Signos com suas Três Cruzes, mas, mesmo assim, aceita-se sua existência e a oportunidade que oferecem, se se está orientado a uma vida superior.  Neste sentido, para a astrologia esotérica as casas têm um significado próprio que se esconde por trás dos efeitos exotéricos  relacionados com a astrologia tradicional.
Neste primeiro artigo, (a ele seguirão outros três), faremos uma análise analógico-comparativa entre o aspecto exotérico e o significado esotérico das três primeiras casas,  sem esquecer que, de seu aspecto mais psicológico-prático, referido significado só pode ser percebido por aquelas consciências que, por direito ou destino evolutivo, têm a necessidade de transcender as implicações mais materiais em favor das mais espirituais. São as “novas” consciências nascentes, e não a astrologia em si mesma que necessitam de uma astrologia renovada. Mesmo assim há que ter muito em conta que a astrologia esotérica NÃO anula a exotérica, antes, a inclui, enriquece, expande e matiza.
Todo horóscopo pode ser dividido em 4 quadrantes com suas três casas respectivas, sendo o primeiro, o que hoje vamos analisar, o quadrante que com mais firmeza nos fala  do “eu”.
Esotericamente falando, este primeiro quadrante é o mais subjetivo dos 4,  já que faz referência aos 3 aspectos primários do sujeito (“eu”): corpo mental, corpo astral e corpo vital ou etérico.




Casa 1
A casa 1 ou ascendente é a casa que marca o instante do nascimento, o Princípio que este traz consigo e, portanto, é a casa que faz mais referência ao “destino” do sujeito ("eu").

quinta-feira, 4 de maio de 2017

WESAK






FESTIVAL DE WESAK


“Como é em cima é embaixo, como é embaixo é em cima” reza o axioma oculto, e o Festival de Touro não é exceção. Quando falamos de Wesak estamos nos referindo a um evento de fundamental importância na vida da humanidade e sobretudo do planeta, porque fazemos referência ao contato entre três reinos: Shamballa, o centro onde a Vontade de Deus é conhecida; a Hierarquia espiritual, o reino das almas e a raça humana. Se tivermos em mente que a humanidade é a grande responsável por iluminar-se para abrir as portas da energia espiritual aos reinos animal, vegetal e mineral, compreenderemos que se trata de um momento de união com amplos efeitos espirituais para a evolução planetária interna.



Mas a vivência não se acaba ali: Wesak não é um evento abstrato ou meramente intelectual, nem apenas um relato interessante cheio de fórmulas complexas; é também uma realidade da consciência, uma fusão entre a mente e o coração. Vejamos algumas analogias que podem nos iluminar a respeito, sempre as considerando do grupal e com ênfase no subjetivo.



Sabemos pela literatura religiosa e esotérica que, em Wesak, a Hierarquia de Mestres integral e Seus colaboradores realizam um grande ato de invocação de energia espiritual, culminando com a chegada do Buda e uma bênção trazida dos planos superiores. A humanidade está representada pelos discípulos, e cada pessoa que leva uma vida espiritual é chamada a ocupar seu lugar. Trata-se de um grande ato de invocação, através do qual a Hierarquia facilita o contacto com a energia superior do Buda e produz uma síntese durante um breve instante, resultando em uma iluminação cujos efeitos internos se estendem durante largo tempo.



Existe uma chave psicológica para interpretar o anterior, isto é, como o contato entre a mente (humanidade), a alma (a Hierarquia) e a Mônada ou fogo espiritual (o Buda), e a analogia é tão somente um simples ato de meditação enfocado no coração a serviço das metas do eu superior, com o vale e a montanha indicando os distintos estados do ser.



Temos assim um elemento mental, a humanidade, que prepara a forma para a afluência da energia sutil trazida pelo Buda (representando Shamballa). A atividade mental, meta da atual quinta raça, reflete-se nos desenhos geométricos criados antes do contato, os quais constituem um linguagem simbólica profundamente carregada de significado.



A iluminação é antes de tudo um efeito mental, um estado de realização que surge da união entre a formalidade do intelecto e a intrepidez do coração. Em certo sentido é buscada conscientemente, mas de pouco servem a luta, o esforço e o intelecto se não forem acompanhados pelo amor de servir à Vida Una, e aí vemos a necessidade de que a Hierarquia assista a humanidade nesse contacto.



Desse modo, cada pequeno átomo da mente preparada para o contato com a luz é simbolizado pelos discípulos e iniciados que participam do ritual. E, tal como nem toda a mente é utilizada na meditação, nem toda a humanidade pode participar do Festival, salvo aqueles que se encontram preparados para ele.



O outro componente é naturalmente o coração e, como dizíamos antes, não é possível ascender mais além de um determinado estado da consciência se este não estiver envolvido na reflexão. O amor, a horizontalidade, a fraternidade, o princípio de partilha são as chaves do processo, porque expandem a mente e a conectam em toda sua integridade, ampliando assim a capacidade de serviço, e como graça a iluminação. A analogia é a presidência pela Hierarquia do ritual de fusão realizado pelos homens, simbolizando a alma que guia a personalidade para o superior, e provendo através do Cristo a palavra de poder que, no momento culminante da invocação, convoca o Buda.



Diz-se que o Buda é invocado graças à atração magnética criada pelo ritual, e isso nos fala da impossibilidade de atuar se não existir previamente uma consciência grupal, a qual marcará a medida da bênção. Novamente preparação, invocação, equilíbrio e evocação, mais a iluminação resultante.



Estamos então ante um grande ato de magia organizada planetária, como gostava de dizer Vicente Beltrán Anglada, com uma importância fundamental para os sete reinos (ou corpos individuais) porque envolve a mente humana consciente, o grande meio de contato entre o superior e o inferior neste período. A realização cíclica (uma vez por ano) nos sugere que se trata de um ato de reflexão sintética, que reúne o melhor de um pensamento meditado e o ofereça amorosamente ante o Buda para que este o inunde de luz. Como se vê, é a analogia em grande escala da formação de um pensamento, a meditação centrada no coração e na revelação da luz.



Sejamos então parte desses ciclos espirituais dos quais Wesak é hoje a máxima expressão, esses momentos em que a humanidade como um todo é chamada à reflexão e à vida interna. Que o silêncio do contato nos refresque em nossa essência, o fogo, e que nas proximidades da união compreendamos o significado da fraternidade e do destino comum de todo ser vivente, chaves da Era de Aquário que estamos compartilhando.








Martin Dieser

sábado, 18 de março de 2017

A carta natal de Alice Bailey







Uma interpretação esotérica do horóscopo de Alice Bailey
Como muitos de vocês devem saber, Alice Bailey foi a iniciada que escreveu, graças às qualidades ou virtudes que entesourava o elevado grau evolutivo de sua consciência, os maravilhosos, sugestivos e altamente espirituais Livros Azuis do Mestre Tibetano.
Neste artigo é nossa intenção fazer uma breve interpretação psico-astrológica-esotérica do caráter e da alma de Alice Bailey. Para isso, primeiramente faremos referências às suas particularidades mais pessoais para, posteriormente, ser possível abordarmos com mais compreensão as suas realizações mais espirituais.
Destacamos que todos os dados biográficos utilizados no artigo foram extraídos de seu livro: “Autobiografía Inconclusa” da Editora Sirio[1].


[1] N.T. Editorial Sirio, Espanha.