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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aquário - Novos Tempos



Novos Tempos (a entrante era de Aquário)

Já faz muito tempo que se está falando e refletindo sobre a chegada da nova Era de Aquário, há todo tipo de “especulações” e premonições que dão a entender que estamos em pleno processo da tão ansiada chegada.

Por outro lado, astrologicamente é um processo lento, como corresponde à entrada de uma nova era de 2160 anos; mas há que se observar que atualmente há uma mudança importante de signo dos chamados três planetas interpessoais, os quais afetam a Alma das pessoas sensíveis e os passos evolutivos que a raça humana deve enfrentar.

De forma muito sintetizada poderíamos dizer que as três influências são as seguintes:

  • Plutão em Capricórnio: Transformação e drenagem de todo tipo de processo cármico. Purificação para enfrentar novas situações. O que deixou de servir ou está cristalizado deve “morrer” para dar espaço ao novo.

  • Urano em Áries é um movimento que nos fala desta novidade. Urano é o regente hierárquico de Áries, o signo das ideias, do primeiro impulso que nos faz avançar, sendo a entrada de Urano neste signo, assim, o símbolo do princípio de um novo ciclo ou da chegada de novas e poderosas atitudes de Vida.

  • Netuno em Peixes: Esta “formosa” influência dá a entender que a humanidade deverá passar por novos processos nos quais adquirirá uma nova sensibilidade. Para dizer de forma estrita, teremos de aprender a diferenciar entre sensibilidade sentimental e sensibilidade psíquica autêntica. A emoção é uma força inestimável para o homem, sempre e quando esteja relacionada com uma necessidade real e não um desejo egoísta.

Estas novas propostas energéticas, se a humanidade for capaz de compreendê-las adequadamente, serão a base firme que levarão o Homem-Mulher à mudança gradual da quarta dimensão (astral) à quinta (mental).

Esta mudança é um processo natural que a raça humana deve dar, já que é obrigação evolutiva aprender a “sentir” e servir com as grandes possibilidades do quinto princípio mental (raça ária), e ir deixando em um segundo lugar as forças mais emocional-astrais do quarto.


As perguntas que podemos fazer em relação ao que se diz que vai ocorrer ou que está ocorrendo na atualidade, são muitas:

Para quando é a chegada da Hierarquia e do Cristo na Terra? – Estamos realmente preparados para isso? - Que papel os países devem exercer? - Como a humanidade pode utilizar o dinheiro de forma mais adequada? - Até que ponto são reais todas as notícias que falam de grandes catástrofes vindas do mar como símbolo de purificação? - Que grau de influência tem a atitude do homem sobre os acontecimentos que estão ocorrendo ou dizem que ocorrerão? 

Enfim, como vemos as interrogações podem ser muitas, mas é preciso entender que quando os processos envolvem todo o planeta Terra, o Ser individual é incapaz de abarcar sua compreensão e, portanto, a melhor atitude que podemos adotar é a de saber morar a todo momento no silêncio do coração, lugar que nos oferece sempre o primeiro passo ou intuição a dar para podermos pensar com clareza e, assim, estarmos em harmonia com nosso ambiente e com nosso interior.


Para concluir e seguindo a tônica dos últimos artigos, expomos um claro comentário feito pelo Mestre Tibetano por volta do ano 1940, e que pensamos ter uma grande vigência na atualidade:

O chamado para salvar o mundo foi emitido e atualmente estão sendo reunidos os discípulos em todo o mundo. Não se trata de uma reunião no plano físico, mas de um profundo acontecimento subjetivo. Cada um dos Maestros emite o chamado e muitos discípulos probacionários, embora estejam nos pontos mais afastados, na periferia da influência do Mestre, respondem ansiosamente; seus motivos, em geral, são confusos, e sua resposta muitas vezes está energizada pelo desejo de progresso e engrandecimento pessoais. Neste momento particular complicam grandemente o chamado para servir, mas as suas distorções trazem o cumprimento da profecia do Novo Testamento de que (no final da era) haverá muita deformação da verdade, com relação à difusão da consciência crística e do retorno do Cristo ou a "Segunda Vinda".


Como diz o Cristo sobre a Sua vinda em Mateus, capítulos 24-25:

Estai atentos, pois não sabeis nem o dia nem a hora em que o Filho do Homem haverá de vir”






quinta-feira, 14 de julho de 2011

Saturno, a Oportunidade





 Saturno, a Oportunidade

Seguindo a linha de procurar dar uma definição clara sobre os pontos-chave de uma carta astral, oferecemos agora o que consideramos ser uma das definições mais compreensíveis dadas pelo Mestre Tibetano a Alice Bailey sobre a função de Saturno.

É preciso levar em conta que para que um ser humano interprete a dificuldade como uma oportunidade, antes este ser deve iniciar o Caminho de retorno ao Pai. Este Caminho começa quando o homem começa a ficar cansado do afã de empreender ações em busca de “algo”, e pouco a pouco e com esforço, aprende a capacidade de transmutar a intensidade de uma ação em uma virtude, que mostra a cor da Alma e sua capacidade de serviço.

Não é tanto realizar uma ação por um impulso “cego”, mas pela sensibilidade (consciência) que obtemos ao compreender e aceitar o outro.

domingo, 10 de julho de 2011

Câncer: consciência intuitiva



Ricardo A. Georgini


Câncer
Consciência Intuitiva

O trabalho de Hércules ligado ao signo de Câncer é a captura da corça cerineia. Câncer está relacionado com as nossas raízes na vida, como o corpo, a casa e a família. Este trabalho representa o processo de lançar raízes no alto, no mundo espiritual, para eventualmente dar frutos em baixo, no mundo material. A árvore invertida, com raízes nos céus e frutos na terra, é um símbolo do modo de vida espiritual, e essa árvore começa a germinar pelo cultivo da consciência intuitiva.

No Monte Cerineu, vivia uma corça com galhada de ouro e cascos de prata. Diana, a deusa caçadora, afirmava que a corça era sua. Ela cuidara do animal até então, e ele lhe era útil. Mas a corça também pertencia ao deus-sol Apolo, e Hércules devia levá-la para o templo do deus. Hércules passou um ano inteiro perseguindo a corça de canto a canto, pois ela era muito esquiva, e Diana ainda o atrapalhava sutilmente cada vez que ele estava próximo de capturá-la. Finalmente, quando a corça, cansada pela interminável fuga, descansava às margens de um lago tranquilo, Hércules aproximou-se suavemente e lançou uma flecha que feriu o seu calcanhar. Assim ele conseguiu capturá-la, colocou-a sobre seus ombros, junto ao seu coração, e conduziu-a até o templo.

A corça é um animal de constituição delicada; com os cascos de prata e a galhada de ouro do mito, ela representa a consciência. A corça era muito esquiva, e é muito difícil entender ou explicar o que exatamente é a consciência. Mas talvez baste dizer que a consciência é a grande dádiva do ser humano e é aquilo que faz dele o que ele é. Ela lhe permite conhecer, aprender, discernir, refletir, compreender, escolher. E é um tremendo desafio fazer tudo isso verdadeiramente, conscientemente, e não apenas de maneira mecânica e superficial.

Diana e Apolo representam duas facetas da consciência. Eles eram irmãos gêmeos. Mas Diana era associada à lua, e a deusa caçadora representa a consciência intelectual, sempre em busca de algo. Já Apolo era o deus-sol, e representa a consciência intuitiva, que produz esclarecimento ou iluminação. Portanto, levar a corça para o templo de Apolo significa cultivar a consciência intuitiva, ou seja, criar condições e oportunidades para que a intuição comece a despertar.

É importante não confundir intuição com pressentimento ou previsão. A intuição é simplesmente a capacidade da consciência de reconhecer uma verdade. O intelecto apenas analisa se um pensamento é coerente ou não; a intuição é que pode indicar se este pensamento expressa ou não uma verdade. É pelo reconhecimento intuitivo, por exemplo, que uma pessoa apreende os princípios éticos e valores universais. Naturalmente, intelecto e intuição devem trabalham em cooperação. A intuição revela as ideias superiores, e cabe ao intelecto interpretá-las e aplicá-las corretamente.

E como podemos cultivar a consciência intuitiva? O mito sugere: É preciso muita perseverança, pois o processo é lento (o trabalho levou um ano inteiro); temos que estar atentos às armadilhas do intelecto (Diana atrapalhava Hércules); deve haver estabilidade emocional (o lago tranquilo); e devemos ajudar o processo usando a flecha do pensamento claro e certeiro.

À medida que a consciência intuitiva desabrocha, podemos aprender a reconhecer o que é ensinamento espiritual genuíno e o que foi distorcido; podemos aprender a nos apoiar em princípios e valores espirituais; podemos descobrir o mundo das ideias universais como o nosso verdadeiro lar e porto seguro; podemos descobrir a humanidade toda como a nossa verdadeira família espiritual, e autenticamente encontrar em cada ser humano um irmão.

Ricardo A. Georgini
ricardogeorgini@yahoo.com.br